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Registros recuperados : 167 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
27/01/2015 |
Data da última atualização: |
27/01/2015 |
Tipo da produção científica: |
Artigo de Divulgação na Mídia |
Autoria: |
FELIPPETO, J. |
Título: |
Série Vinhos: A dependência de regras básicas. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
LAGES - SC: Correio Lageano, n.16076, 2014. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A região de São Joaquim possui um clima diferenciado. Aliado às condições do solo, tem demonstrado alto potencial para a produção de vinhos finos. A avaliação é do enólogo João Felipetto. Um dos fatores de destaque é a forte amplitude térmica diária, que proporciona importantes aportes de antocianas às uvas e taninos maduros ao vinho, devido, principalmente à lenta evolução da maturação, acrescenta. Estima-se que, devido às características edafoclimáticas mais favoráveis ao cultivo de variedades viníferas, a região possa se tornar um polo regional importante de desenvolvimento da vitivinicultura em Santa Catarina. A Epagri, que atende os produtores na busca de conhecimentos, poderá contribuir para o crescimento dos produtores e das vinícolas existentes e na sua maior inserção no mercado de vinhos finos, bem como na atração de investimentos no setor, buscando sempre explorar as potencialidades reais desta microrregião geográfica. Outro diferencial da região é o clima seco que ocorre no final do período de maturação das uvas, ou seja, entre março e abril. Ao contrário das demais regiões serranas do sul do país, São Joaquim, historicamente, é uma região com baixa ocorrência de precipitação pluviométrica nesta época, o que permite um adiamento máximo da colheita sem grandes riscos de degeneração do potencial enológico.
Os vinhos de altitude começaram a ser produzidos nos anos 1990. O pesquisador Cangussú Silveira Matos implantou pequenas coleções de 10 cultivares de uva com cerca de 10 plantas por cultivar em várias estações experimentais do Estado, incluindo a de São Joaquim.
Depois de alguns problemas de implantação, esta coleção foi praticamente dizimada em 1994 por geadas tardias, sobrando apenas um pouco de plantas de Cabernet Sauvignon e duas plantas de Isabel, e isso desanimou os técnicos.
Numa visita aos experimentos na Estação de São Joaquim, em março de 1998, o pesquisador da Epagri Jean Pierre Ducroquet notou que a maturação da cultivar Cabernet Sauvignon que sobreviveu ao lado de seu experimento de goiaba serrana estava bem mais atrasada do que na Estação Experimental de Videira e que seus cachos estavam perfeitamente sadios. Então, alguns quilos de uva foram enviados para testes de microvinificação. Com as primeiras avaliações do vinho elaborado com a Cabernet Sauvignon de São Joaquim, o enólogo e pesquisador Jean Pierre Rosier surpreendeu-se com a qualidade e superioridade do vinho de São Joaquim. A notícia espalhou-se e despertou o interesse pela vitivinicultura na Serra.Os vinhos de altitude começaram a ser produzidos nos anos 1990. O pesquisador Cangussú Silveira Matos implantou pequenas coleções de 10 cultivares de uva com cerca de 10 plantas por cultivar em várias estações experimentais do Estado, incluindo a de São Joaquim. Depois de alguns problemas de implantação, esta coleção foi praticamente dizimada em 1994 por geadas tardias, sobrando apenas um pouco de plantas de Cabernet Sauvignon e duas plantas de Isabel, e isso desanimou os técnicos.Numa visita aos experimentos na Estação de São Joaquim, em março de 1998, o pesquisador da Epagri Jean Pierre Ducroquet notou que a maturação da cultivar Cabernet Sauvignon que sobreviveu ao lado de seu experimento de goiaba serrana estava bem mais atrasada do que na Estação Experimental de Videira e que seus cachos estavam perfeitamente sadios. Então, alguns quilos de uva foram enviados para testes de microvinificação. Com as primeiras avaliações do vinho elaborado com a Cabernet Sauvignon de São Joaquim, o enólogo e pesquisador Jean Pierre Rosier surpreendeu-se com a qualidade e superioridade do vinho de São Joaquim. A notícia espalhou-se e despertou o interesse pela vitivinicultura na Serra. MenosA região de São Joaquim possui um clima diferenciado. Aliado às condições do solo, tem demonstrado alto potencial para a produção de vinhos finos. A avaliação é do enólogo João Felipetto. Um dos fatores de destaque é a forte amplitude térmica diária, que proporciona importantes aportes de antocianas às uvas e taninos maduros ao vinho, devido, principalmente à lenta evolução da maturação, acrescenta. Estima-se que, devido às características edafoclimáticas mais favoráveis ao cultivo de variedades viníferas, a região possa se tornar um polo regional importante de desenvolvimento da vitivinicultura em Santa Catarina. A Epagri, que atende os produtores na busca de conhecimentos, poderá contribuir para o crescimento dos produtores e das vinícolas existentes e na sua maior inserção no mercado de vinhos finos, bem como na atração de investimentos no setor, buscando sempre explorar as potencialidades reais desta microrregião geográfica. Outro diferencial da região é o clima seco que ocorre no final do período de maturação das uvas, ou seja, entre março e abril. Ao contrário das demais regiões serranas do sul do país, São Joaquim, historicamente, é uma região com baixa ocorrência de precipitação pluviométrica nesta época, o que permite um adiamento máximo da colheita sem grandes riscos de degeneração do potencial enológico.
Os vinhos de altitude começaram a ser produzidos nos anos 1990. O pesquisador Cangussú Silveira Matos implantou pequenas coleções de 10 cultivares de uva com cer... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Vinho. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
LEADER 04194naa a2200133 a 4500 001 1122874 005 2015-01-27 008 2014 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aFELIPPETO, J. 245 $aSérie Vinhos$bA dependência de regras básicas.$h[electronic resource] 260 $c2014 520 $aA região de São Joaquim possui um clima diferenciado. Aliado às condições do solo, tem demonstrado alto potencial para a produção de vinhos finos. A avaliação é do enólogo João Felipetto. Um dos fatores de destaque é a forte amplitude térmica diária, que proporciona importantes aportes de antocianas às uvas e taninos maduros ao vinho, devido, principalmente à lenta evolução da maturação, acrescenta. Estima-se que, devido às características edafoclimáticas mais favoráveis ao cultivo de variedades viníferas, a região possa se tornar um polo regional importante de desenvolvimento da vitivinicultura em Santa Catarina. A Epagri, que atende os produtores na busca de conhecimentos, poderá contribuir para o crescimento dos produtores e das vinícolas existentes e na sua maior inserção no mercado de vinhos finos, bem como na atração de investimentos no setor, buscando sempre explorar as potencialidades reais desta microrregião geográfica. Outro diferencial da região é o clima seco que ocorre no final do período de maturação das uvas, ou seja, entre março e abril. Ao contrário das demais regiões serranas do sul do país, São Joaquim, historicamente, é uma região com baixa ocorrência de precipitação pluviométrica nesta época, o que permite um adiamento máximo da colheita sem grandes riscos de degeneração do potencial enológico. Os vinhos de altitude começaram a ser produzidos nos anos 1990. O pesquisador Cangussú Silveira Matos implantou pequenas coleções de 10 cultivares de uva com cerca de 10 plantas por cultivar em várias estações experimentais do Estado, incluindo a de São Joaquim. Depois de alguns problemas de implantação, esta coleção foi praticamente dizimada em 1994 por geadas tardias, sobrando apenas um pouco de plantas de Cabernet Sauvignon e duas plantas de Isabel, e isso desanimou os técnicos. Numa visita aos experimentos na Estação de São Joaquim, em março de 1998, o pesquisador da Epagri Jean Pierre Ducroquet notou que a maturação da cultivar Cabernet Sauvignon que sobreviveu ao lado de seu experimento de goiaba serrana estava bem mais atrasada do que na Estação Experimental de Videira e que seus cachos estavam perfeitamente sadios. Então, alguns quilos de uva foram enviados para testes de microvinificação. Com as primeiras avaliações do vinho elaborado com a Cabernet Sauvignon de São Joaquim, o enólogo e pesquisador Jean Pierre Rosier surpreendeu-se com a qualidade e superioridade do vinho de São Joaquim. A notícia espalhou-se e despertou o interesse pela vitivinicultura na Serra.Os vinhos de altitude começaram a ser produzidos nos anos 1990. O pesquisador Cangussú Silveira Matos implantou pequenas coleções de 10 cultivares de uva com cerca de 10 plantas por cultivar em várias estações experimentais do Estado, incluindo a de São Joaquim. Depois de alguns problemas de implantação, esta coleção foi praticamente dizimada em 1994 por geadas tardias, sobrando apenas um pouco de plantas de Cabernet Sauvignon e duas plantas de Isabel, e isso desanimou os técnicos.Numa visita aos experimentos na Estação de São Joaquim, em março de 1998, o pesquisador da Epagri Jean Pierre Ducroquet notou que a maturação da cultivar Cabernet Sauvignon que sobreviveu ao lado de seu experimento de goiaba serrana estava bem mais atrasada do que na Estação Experimental de Videira e que seus cachos estavam perfeitamente sadios. Então, alguns quilos de uva foram enviados para testes de microvinificação. Com as primeiras avaliações do vinho elaborado com a Cabernet Sauvignon de São Joaquim, o enólogo e pesquisador Jean Pierre Rosier surpreendeu-se com a qualidade e superioridade do vinho de São Joaquim. A notícia espalhou-se e despertou o interesse pela vitivinicultura na Serra. 653 $aVinho 773 $tLAGES - SC: Correio Lageano$gn.16076, 2014.
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